A belíssima arquitetura tradicional com as açoteias, as chaminés e as cantarias, os vestígios arqueológicos, as noras, as azenhas, os moinhos de vento e de água, a literatura oral, os costumes, o tipicismo, são "ingredientes" que fazem de Salir uma vila de extraordinária beleza. Nos arredores, verdadeiros tesouros naturais, como o Sítio Classificado da Rocha da Pena, são pretexto para estadias repousantes.
Salir tem uma população estimada em cerca de 3.500 habitantes e é uma freguesia de base agrícola, ao mesmo tempo que ostenta um inestimável património histórico, natural e paisagístico. Produz amêndoas, alfarrobas, medronho, figos, azeitonas e cortiça. No que se refere ao regadio, ocupa também um lugar de relevo uma vez que parte da freguesia se situa no prolongamento dos chamados "Barros Velhos" de Silves, excelentes para a horto fruticultura.
Salir oferece enormes potencialidades turísticas em diversas vertentes, como o Agroturismo, o Turismo de Habitação e o Turismo de Caça. O sítio do Malhão, o Serro dos Negros, o Serro do Alganduro, a Rocha da Pena, a Nave do Barão, o Castelo de Salir, a Cabaça, o Carrasqueiro, o Barranco do Velho, o Morgado de Salir, a Rota das Noras e Azenhas, entre outros, constituem excelentes zonas de aptidão turística.
A Festa da Espiga, celebrada na Quinta-Feira de Ascensão (40 dias após a Pascoa - em Maio) é o acontecimento mais relevante ao nível das manifestações tradicionais da Freguesia de Salir, uma vez que encerra aspetos verdadeiramente ancestrais que estão relacionados com as raízes culturais das suas gentes. O desfile etnográfico, único no País, funciona como atrativo turístico a par de uma mostra/feira do mais genuíno artesanato.